
No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica,que no brasileiro- como o bom americano-tende a ser a que mais importa. Ela antes é um viver nos outros.Foi a esse tipo de humano que se dirigiu Nietzsche,quando disse: “Vosso mau amor de voz mesmos vos faz do isolamento um cativeiro”.
Sérgio Buarque de Holanda.
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